quarta-feira, 8 de junho de 2016

Governo Temer e as principais lideranças do PMDB amargam desmoralização

Um dia após ganhar medalha de ouro da corrupção em ranking do Jornal The New York Times – um dos órgãos de imprensa mais respeitados do mundo – o governo de Michel Temer agora vê os principais caciques do PMDB serem alvo de pedidos de prisão por tentativa de obstrução da Operação Lava Jato.

O procurador¬ geral da República, Rodrigo Janot, enviou ao Supremo Tribunal Federal (STF) pedido de prisão do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-¬AL), do senador Romero Jucá (PMDB-¬RR), do ex-¬presidente da República José Sarney (PMDB¬-AP) e do deputado afastado da Câmara Eduardo Cunha (PMDB-¬RJ).



Para Sarney dois constrangimentos extras: é a primeira vez que a PGR pede a prisão de um ex-presidente da República. No pedido de prisão domiciliar para Sarney, Janot recomenda uso de tornozeleira eletrônica.

Sarney, Renan e Jucá foram flagrados em gravação com o ex-presidente da Transpetro, Sérgio Machado em conversas que apontam para tentativa de obstrução da Operação Lava Jato e manobras para garantir o impeachment de Dilma Rousseff.

Logo após a posse interina de Michel Temer, o grupo do ex-presidente José Sarney se mobilizou para tentar inviabilizar o Maranhão. A tática começou com a proposta de federalizar o Porto do Itaqui, garantindo que os recursos hoje administrados pela Emap passassem para o controle deles na esfera do governo Temer.


O corte de R$ 40 milhões que deveriam ser aplicados na saúde dos maranhenses também foi resultado de manobra do grupo que está às portas da prisão com medalha de ouro da corrupção.

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