Um dia após ganhar medalha
de ouro da corrupção em ranking do Jornal The New York Times – um dos órgãos de
imprensa mais respeitados do mundo – o governo de Michel Temer agora vê os
principais caciques do PMDB serem alvo de pedidos de prisão por tentativa de
obstrução da Operação Lava Jato.
O procurador¬ geral da
República, Rodrigo Janot, enviou ao Supremo Tribunal Federal (STF) pedido de
prisão do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-¬AL), do senador Romero
Jucá (PMDB-¬RR), do ex-¬presidente da República José Sarney (PMDB¬-AP) e do
deputado afastado da Câmara Eduardo Cunha (PMDB-¬RJ).
Para Sarney dois
constrangimentos extras: é a primeira vez que a PGR pede a prisão de um
ex-presidente da República. No pedido de prisão domiciliar para Sarney, Janot recomenda
uso de tornozeleira eletrônica.
Sarney, Renan e Jucá foram
flagrados em gravação com o ex-presidente da Transpetro, Sérgio Machado em
conversas que apontam para tentativa de obstrução da Operação Lava Jato e
manobras para garantir o impeachment de Dilma Rousseff.
Logo após a posse interina
de Michel Temer, o grupo do ex-presidente José Sarney se mobilizou para tentar
inviabilizar o Maranhão. A tática começou com a proposta de federalizar o Porto
do Itaqui, garantindo que os recursos hoje administrados pela Emap passassem
para o controle deles na esfera do governo Temer.
O corte de R$ 40 milhões que
deveriam ser aplicados na saúde dos maranhenses também foi resultado de manobra
do grupo que está às portas da prisão com medalha de ouro da corrupção.
Nenhum comentário:
Postar um comentário