segunda-feira, 14 de março de 2016

Manhã de manifestação na Av. Litorânea neste domingo

A manhã deste domingo (13) começou diferente na Av. Litorânea, onde manifestantes se reuniram para pedir o fim da corrupção e o impeachment da presidente Dilma. Vestidos de verde e amarelo, eles também apoiaram o juiz federal Sérgio Moro, que conduz as investigações da operação Lava Jato.

Segundo o coronel Roberto Filho, a Polícia Militar estima que até agora 4 mil pessoas compareceram à manifestação. Ao todo, 132 policiais estão no local e nenhuma ocorrência foi registrada. Segundo os organizadores, já são cerca de 5 mil pessoas presentes.

A previsão é que a manifestação dure até 12hrs.

Em todo país

Foram marcadas em todo o país manifestações contra o governo Dilma. Simultaneamente, além do Maranhão, Rio de Janeiro, Brasília, São Paulo, Minas Gerais, Pará, Alagoas, Pernambuco e outros estados estão nas ruas pedindo mudanças no cenário político.

As manifestações resultam de três episódios negativos para o PT durante as últimas duas semanas. Segundo reportagem feita pela revista “Istoé”, o senador Delcídio do Amaral (PT-MS) supostamente faria uma delação premiada que citaria o ex-presidente Lula e Dilma em atos que interfeririam nas investigações da Operação Lava Jato.

No último dia (4), o ex-presidente Lula foi encaminhado pela Polícia Federal (PF), em cumprimento de mandado de condução coercitiva. A condução foi bastante criticada por membros e apoiadores do governo. Na última quinta-feira (10), Ministério Público do Estado de São Paulo (MP-SP) pediu sua prisão preventiva do ex-presidente no caso do tripex no Guarujá (São Paulo), causando revolta nos aliados do ex-presidente. Membros da oposição no Congresso Nacional viram o episódio com cautela.

Ontem (12) a presidente Dilma disse que as manifestações devem ser tratadas com respeito e pediu que as manifestações ocorram em paz, sem vandalismo e violência.

“Para mim é muito importante a democracia no nosso país, então eu acredito que o ato de amanhã deve ser tratado com todo respeito", disse. "Então, eu faço um apelo pela paz e pela democracia", afirmou.  "Nós  vivemos um momento em que as pessoas podem se manifestar, podem externar o que pensam, e isso é algo que nós temos de preservar”.


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