A duplicação da BR-135 faz parte do Plano de Aceleração do Crescimento do governo federal
O Imparcial
Foram retomadas na
segunda-feira, dia 18, as obras de duplicação da BR-135 no Maranhão. Devido ao
período chuvoso, o início dos trabalhos está concentrado na construção do
viaduto de acesso à cidade de Rosário, no entroncamento da BR-135 com a BR-402,
no município de Bacabeira (km 51).
A duplicação começou em
setembro de 2012 e sofreu alguns ajustes no cronograma de conclusão motivados,
principalmente, pelos intensos períodos de chuva que todos os anos atingem a
região e pela execução dos serviços de alta complexidade realizado no Campo de
Perizes (execução de colunas de brita).
A duplicação da BR-135 faz
parte do Plano de Aceleração do Crescimento do governo federal. O investimento
do DNIT para esse trecho, com aditivos e reajustamentos, é de R$ 484.735.728,44.
O projeto de melhoria da
BR-135 contempla a duplicação da rodovia, a realocação da ferrovia
Transnordestina na região do Campo de Perizes e a construção do viaduto de
Bacabeira.
A obra proporcionará a
melhoria do tráfego, o aumento da segurança dos usuários da rodovia e a redução
do tempo de percurso em cerca de uma hora, trazendo benefícios econômicos para
o Maranhão. Cerca de 80% dos serviços estão concluídos.
Desse total, 60% foram
serviços de fundação de aterro. Esta é uma obra complexa, onde a maior parte
dos recursos foram investidos na fundação.
Tecnologia de ponta
A duplicação da BR 135 é um
desafio e um marco da engenharia rodoviária no Brasil. Na fase da obra que
avançou sobre o trecho de solo mole do Campo de Perizes, foi necessário
realizar o melhoramento do solo com colunas de brita, uma moderna tecnologia
construtiva que foi usada pela primeira vez no Brasil em um trecho com tamanha
extensão, de cerca de 18 quilômetros.
Foram feitos 1.268.867
metros de colunas de brita a cada dois metros, em sentido longitudinal e
transversal, medindo 0,80 metros de diâmetro e com profundidade variando de
cinco a 18 metros.
Essa foi a parte mais onerosa e demorada da obra, na qual 12
máquinas eram operadas 24 horas por dia, durante quase dois anos.
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