O Senado Federal elegeu, na
tarde desta segunda-feira, os 21 parlamentares que vão compor a comissão que
analisará a admissibilidade do processo de impeachment da presidente Dilma
Rousseff na Casa.
Em votação simbólica, os
senadores aprovaram a chapa única formada após indicação das bancadas. Por ser
o partido com o maior número de parlamentares, o PMDB tem direito a cinco
cadeiras na comissão e indicou Rose de Freitas (ES), Simone Tebet (MS),
Waldemir Moka (MS), Dário Berger (SC) e Raimundo Lira (PB).
A comissão terá ainda os
seguintes parlamentares: Antonio Anastasia (PSDB-MG), Aloysio Nunes (PSDB-SP),
Cássio Cunha Lima (PSDB-PB), Ronaldo Caiado (DEM-GO), Lindbergh Farias (PT-RJ),
Gleisi Hoffmann (PT-PR), José Pimentel (PT-CE), Telmário Mota (PDT-RR), Romário
(PSB-RJ), Fernando Bezerra Coelho (PSB-PE), Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM),
Wellington Fagundes (PR-MT), Zeze Perrella (PTB-MG), Ana Amélia (PP-RS), José
Medeiros (PSD-MT) e Gladson Cameli (PP-AC).
Entre os nomes indicados,
apenas cinco são contrários ao afastamento da presidente. Um senador se diz
indeciso e outros 15 são favoráveis ao impeachment.
Senadores pelo Distrito
Federal, Cristovam Buarque (PPS) e Hélio José (PMDB) integram a comissão como
suplentes. Os dois, assim como José Antonio Reguffe (Sem Partido) já
manifestaram posição favorável ao impedimento de Dilma.
A comissão deve ser
efetivamente instalada nesta terça-feira (26), após a primeira reunião em que
serão eleitos o presidente e o relator. A presidência deve ficar com o senador
Raimundo Lira (PMDB-PB). Indicado pelo partido para o cargo, o peemedebista foi
bem aceito tanto pela oposição quanto pelo governo. Há um desacordo, porém, em
relação à relatoria. Antonio Anastasia (PSDB-MG) é um dos mais cotados, mas tem
o nome contestado pelo PT.
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